Forças israelenses detiveram quatro palestinos em ataques noturnos na Cisjordânia ocupada, informou a agência de notícias oficial Wafa. Duas pessoas foram presas em Belém e na cidade vizinha de Husan. Em Birzeit, ao norte de Ramallah, tropas invadiram uma casa e detiveram um homem e seu filho. Outro ataque no campo de refugiados de Balata, perto de Nablus, teve como alvo várias casas, incluindo a residência de um líder local do Fatah. Separadamente, as forças israelenses se retiraram no domingo de Al-Mughayyir, a leste de Ramallah, após uma operação militar de três dias que, segundo testemunhas, deixou uma destruição generalizada.
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Tratores militares arrancaram terras agrícolas e danificaram infraestrutura, enquanto dezenas de palestinos foram presos, entre eles o vereador Amin Abu Alia. Moradores descreveram o ataque como "motivado por vingança". A Comissão Palestina para a Colonização e Resistência ao Muro afirmou que as autoridades israelenses emitiram uma ordem militar para remover oliveiras em 297 dunams de terra em Al-Mughayyir, citando alegações de segurança para facilitar a expansão dos assentamentos.
Enquanto isso, colonos ilegais israelenses realizaram uma onda de ataques contra palestinos e suas propriedades em diversas áreas, incluindo Hebron (Al-Khalil), Jericó, Ramallah e Nablus, de acordo com a Organização Al-Baydar para a Defesa dos Direitos dos Beduínos. Dados palestinos mostram que os colonos cometeram 466 ataques em julho, matando quatro palestinos, deslocando duas comunidades beduínas e tentando estabelecer 15 novos postos avançados. O Ministério da Saúde Palestino informou que pelo menos 1.014 palestinos foram mortos e mais de 7.000 feridos na Cisjordânia por forças israelenses e colonos desde outubro de 2023. Em um parecer histórico no ano passado, a Corte Internacional de Justiça considerou ilegal a ocupação israelense de territórios palestinos e pediu a evacuação de todos os assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental (al-Quds).
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