- Combatentes da resistência palestina lançaram uma ousada operação contra as forças israelenses em Khan Younis na manhã de quarta-feira. O ataque teve como alvo soldados israelenses e veículos blindados na área oriental de Abasan al-Kabira, ao sul da Faixa de Gaza.
Os combatentes então avançaram em direção às tropas israelenses e trocaram tiros com armas leves. Durante o confronto, eles tentaram capturar um soldado israelense. No entanto, as condições do campo de batalha impediram a captura. Os combatentes mataram o soldado e apreenderam sua arma. Momentos depois, helicópteros israelenses chegaram para evacuar as vítimas.
Isso marcou o mais recente sinal do crescente temor israelense sobre a captura de soldados. Analistas militares em Israel têm alertado repetidamente sobre tentativas de combatentes palestinos de capturar soldados vivos, um resultado que pode mudar a dinâmica das negociações de cessar-fogo em andamento.
Apenas um dia antes, a resistência palestina realizou uma emboscada devastadora em Beit Hanoun, no norte de Gaza. A operação resultou em um dos mais graves reveses militares israelenses desde o início do genocídio em Gaza.
De acordo com relatos israelenses, a emboscada se desenrolou em quatro etapas mortais: uma bomba na estrada atingiu um tanque israelense. Uma força de resgate chegou e foi atingida por um segundo explosivo. Uma segunda equipe de resgate tentou ajudar, mas também foi atingida. Uma quarta explosão se seguiu, acompanhada de intensos tiros que atingiram todos os soldados feridos. A mídia israelense relatou pelo menos cinco soldados mortos e 16 feridos, alguns em estado crítico. No entanto, Israel é conhecido por subnotificar as mortes de militares, alimentando especulações de que o verdadeiro número de mortos pode ser maior.
O momento dessas operações é significativo. As negociações de cessar-fogo continuam entre as facções palestinas de um lado e Israel e os EUA do outro. No entanto, o campo de batalha permanece volátil.A mídia israelense insinuou a presença de soldados desaparecidos, confirmando ainda mais os temores de que combatentes palestinos possam tentar novas operações. Tais operações poderiam ser usadas para pressionar Israel nas negociações em andamento.
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