Somália executa dois membros do Al-Shabaab condenados por ataques que deixaram vítimas fatais

Autoridades militares somalis executaram na segunda-feira dois membros do grupo Al-Shabaab, ligado à Al-Qaeda, condenados por realizar ataques mortais, incluindo assassinatos seletivos, na cidade central de Galkayo.


Os dois homens — Anas Abdulqadir Ali Mahmoud, também conhecido como "Salmaan", e Aadan Mursal Mohamed Idow — foram fuzilados após serem condenados à morte pelo Tribunal Militar Somali. As execuções ocorreram após a conclusão de todos os níveis de apelação, disseram autoridades. O tribunal considerou a dupla culpada de orquestrar e executar múltiplos assassinatos e ataques de emboscada contra anciãos locais e figuras proeminentes da comunidade envolvidas nos esforços de construção da paz na região de Mudug.


As autoridades disseram que os condenados eram membros de uma unidade do Al-Shabaab especializada em bombardeios e operações de atropelamento e fuga na região central. As investigações apresentaram "evidências claras" de seu envolvimento direto em ataques que causaram "perda de vidas e propriedades", segundo o tribunal militar. "A execução desta sentença faz parte dos esforços contínuos do Governo Federal e da administração de Puntlândia para restaurar a paz e manter a justiça", afirmou o Tribunal das Forças Armadas da Somália em um comunicado. 
Oficiais militares acrescentaram que tais execuções enviam uma "mensagem forte" aos grupos militantes e a qualquer pessoa que auxilie atividades terroristas na Somália. O tribunal militar observou que recentemente aumentou a aplicação da pena de morte contra membros do Al-Shabaab condenados por crimes graves, com o objetivo de reforçar a confiança pública no sistema de justiça e impedir futuros ataques.

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