Rebeldes ligados ao M23 armados com facões matam pelo menos 52 no leste do Congo

 Rebeldes armados com facões matam pelo menos 52 no leste do Congo


Rebeldes apoiados pelo Estado Islâmicoe p grupo M23, armados com facões e enxadas, mataram pelo menos 52 civis nas áreas de Beni e Lubero, no leste da República Democrática do Congo, nos últimos dias, informaram autoridades locais e da ONU. Os rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF) estavam se vingando de civis após sofrerem derrotas para as forças congolesas, disse o tenente Elongo Kyondwa Marc, porta-voz regional do exército congolês.


"Quando chegaram, primeiro acordaram os moradores, reuniram-nos em um local, amarraram-nos com cordas e começaram a massacrá-los com facões e enxadas", disse Macaire Sivikunula, chefe do setor de Bapere em Lubero, à Reuters no fim de semana. 
Cerca de 30 civis foram mortos somente na vila de Melia, disse à Reuters Alain Kiwewe, administrador militar do território de Lubero. "Entre as vítimas estavam crianças e mulheres que tiveram suas gargantas cortadas em suas casas, enquanto várias casas foram incendiadas", disse ele.


A Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) condenou "com a maior veemência possível" os ataques das Forças Armadas Democráticas (ADF) entre 9 e 16 de agosto, disse o porta-voz da missão na segunda-feira. 
Os ataques mataram pelo menos 52 civis, incluindo oito mulheres e duas crianças, e o número de mortos pode aumentar à medida que as buscas prosseguem, disse o porta-voz. As ADF estão entre as várias milícias que disputam terras e recursos no leste do Congo, rico em minerais. O exército do Congo e seu aliado, Uganda, intensificaram as operações contra as ADF nas últimas semanas. No final de julho, rebeldes das ADF mataram 38 pessoas em um ataque a uma igreja no leste do Congo.

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