Novas imagens divulgadas hoje confirmam a presença de menores nas fileiras do autoproclamado Exército do Povo Paraguaio (EPP). Alguns dos vídeos mostram adolescentes treinando ou portando armas enquanto vestem o uniforme do grupo. Após a morte de duas meninas durante uma operação militar na região de Yby Yaú, departamento de Concepción, surgiu uma polêmica sobre a suposta presença de menores dentro do EPP. Após esse episódio, diversas autoridades, líderes militares e especialistas em segurança confirmaram que o recrutamento de crianças é uma prática comum entre certos grupos guerrilheiros e paramilitares da região, como as FARC na Colômbia, para citar um exemplo.
Após esse episódio, diversas autoridades, líderes militares e especialistas em segurança confirmaram que o recrutamento de crianças é uma prática comum entre certos grupos guerrilheiros e paramilitares da região, como as FARC na Colômbia, para citar um exemplo. Fotografias e vídeos exclusivos que confirmam essa hipótese foram divulgados nesta segunda-feira, mostrando os rostos de vários menores que integram o autoproclamado Exército do Povo Paraguaio. As fotografias datam de 2018 e foram tiradas na região de Cerro Guaraní, distrito de Arroyito, Concepción. Um dos vídeos mostra os jovens membros do grupo armado treinando na mata. Alguns também podem ser vistos correndo em uma área aberta. Outro vídeo mostra os recrutas trabalhando dentro de uma oficina improvisada de confecções, onde provavelmente confeccionam suas próprias roupas. Um dos materiais também mostra a chamada "brigada indígena para a proteção das comunidades nativas", onde também há menores e outros membros relativamente jovens, a julgar por sua aparência e constituição física. Em uma das fotografias divulgadas hoje, Osvaldo Villalba, um dos líderes do EPP, pode ser visto com uma criança que parece ser seu filho. Ele aparece portando uma arma de grosso calibre e vestindo o uniforme característico do grupo do norte. "Nós, membros do EPEP, somos filhos dos pobres. Sentimos em primeira mão todos os abusos e ultrajes cometidos contra eles. Estamos em pé de guerra", ele diz em uma das gravações.
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