Uma operação coordenada por grupos de resistência palestinos no sul de Gaza levou as forças de ocupação israelenses à beira da captura, no que Tel Aviv descreveu como um "grave incidente de segurança".
De acordo com a mídia israelense, combatentes emergiram de um túnel perto de um local militar ao norte de Rafah e lançaram um ataque surpresa com foguetes antitanque e armas automáticas, visando os soldados ocupantes. Relatos indicam que entre 14 e 20 combatentes da resistência participaram do ataque.
Veículos de língua hebraica reconheceram que a operação foi altamente organizada e teve como objetivo invadir a base e capturar tropas israelenses. A rádio militar israelense relatou que combatentes da resistência entraram em confronto com os soldados à queima-roupa após chegarem à entrada da posição. O confronto durou cerca de 30 minutos, com combatentes utilizando fogo pesado, metralhadoras e RPGs.
Israel admitiu que helicópteros e tanques foram enviados para a área, e bairros vizinhos foram intensamente bombardeados. Veículos de comunicação locais ligados a colonos relataram que helicópteros militares pousaram em Rafah para evacuar as vítimas, contradizendo as alegações oficiais israelenses de que apenas alguns soldados ficaram feridos.
O correspondente do Canal 12 de Israel disse que combatentes da resistência entraram no posto avançado carregando grandes quantidades de armas e explosivos, um sinal de que seu objetivo era capturar soldados. Apesar das tentativas de Tel Aviv de minimizar o ataque, os próprios comentaristas israelenses o reconheceram como uma das operações de resistência organizada mais graves dos últimos meses. O ataque ocorreu em resposta a quase dois anos de guerra genocida israelense contra o povo de Gaza, onde pelo menos 62.064 pessoas foram mortas e 156.573 ficaram feridas, enquanto centenas morreram de fome e pelo menos 14.947 pessoas ficaram feridas em locais de distribuição de ajuda humanitária apoiados pelos EUA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário