Apesar de Israel assumir que a operação Carruagens de Gideon falhou, declara que abriria as portas do Inferno com a operação Carruagens de Gideon 2 em Gaza

 


As Forças de Defesa de Israel (IDF) declararam a Cidade de Gaza uma zona de guerra perigosa e suspenderam um cessar-fogo tático local. O anúncio foi feito em 29 de agosto pelo serviço de imprensa do departamento. 
"A pausa tática local nas operações militares não se aplicará à área da Cidade de Gaza, que é uma zona de guerra perigosa", escreveu o departamento em seu canal no Telegram. As IDF enfatizaram que continuarão a apoiar "esforços humanitários" e a conduzir operações militares ofensivas para proteger Israel.

Em 20 de agosto, as Forças de Defesa de Israel lançaram uma ofensiva contra a cidade de Gaza. Em preparação para a operação de captura, as IDF convocaram 60.000 soldados da reserva e estenderam o tempo de serviço de 20.000 reservistas. A operação foi chamada de "Carruagem de Gideão - 2".  Sete soldados israelenses ficaram feridos em uma explosão contra um veículo blindado na Cidade de Gaza na noite de sexta-feira, informaram as Forças de Defesa de Israel. Os soldados foram feridos enquanto operavam no bairro de Zeitoun, que tem sido palco de intensa atividade militar israelense nas últimas semanas. Conflitos intensos na área na noite de sexta-feira foram relatados pela mídia árabe, incluindo a Al Jazeera, que afirmou que o Hamas tentou sequestrar alguns dos soldados israelenses no momento da explosão – relatos que o exército israelense considerou falsos. Os bombardeios israelenses na área se intensificaram nos últimos dias, com a força aérea israelense realizando ataques contra acampamentos em Zeitoun e no bairro de al-Nasr, na Cidade de Gaza, na manhã de sábado, de acordo com a agência de notícias palestina Wafa. Pelo menos 62 palestinos foram mortos em Gaza nas últimas 24 horas, informaram as autoridades de saúde de Gaza.


Um documento interno das Forças de Defesa de Israel (IDF) conclui que a "Operação Carruagens de Gideão" em Gaza falhou. De acordo com o relatório detalhado de domingo, Israel não tinha como objetivo derrotar o Hamas de forma decisiva, mas sim dissuadir o grupo terrorista na esperança de facilitar uma troca de reféns – uma estratégia que o Hamas supostamente entendeu. O documento, distribuído às tropas pelo Centro de Aprendizagem Operacional das Forças Terrestres e noticiado pelo Keshet News, criticava o planejamento e a execução da ajuda humanitária pelas FDI, classificando-os como "desajeitados", o que, segundo ele, permitiu ao Hamas lançar uma campanha de fome "falsa, mas eficaz".

Em 22 de agosto, Katz afirmou que as FDI "abririam as portas do inferno" na Cidade de Gaza até que o Hamas aceitasse as condições de Israel para o fim do conflito, incluindo a entrega de todos os reféns e a deposição de armas.

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