Como parte de uma operação realizada pelo Comando de Operações de Defesa Interna (CODI), foi registrado um confronto com grupos guerrilheiros na região de Salto del Guairá. Segundo informações divulgadas ontem, houve três mortos no confronto, todos pertencentes à organização comandada por Felipe Santiago Acosta, conhecido como Macho. O confronto teria ocorrido após as Forças Especiais do CODI entrarem em uma área considerada território dominado pelo grupo de Macho para reconhecimento de campo, quando se depararam com os guerrilheiros, aproximadamente 2.500 metros ao norte do Rio Brillante, às margens do Rio Paraná.
De acordo com o relatório, homens pertencentes a esse grupo teriam atacado as forças do CODI com armas de grosso calibre. O confronto se seguiu, resultando em mortos do lado da guerrilha, enquanto nenhum ferimento foi registrado do lado das forças especiais. Nesta operação, foram apreendidas armas e munições de grosso calibre, incluindo: oito (8) fuzis calibre 5,56 mm, quatro (4) fuzis calibre 7,62 mm e duas (2) espingardas. Informações oficiais do CODI ainda não foram divulgadas. Os policiais que intervieram chegaram ao local por meio de informações fornecidas pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). As identidades dos mortos não haviam sido confirmadas até a tarde de ontem.
Este ataque ocorre horas após outro ataque a outro grupo da guerrilha que opera no país. Neste caso, a Polícia Nacional realizou uma série de operações em um esforço massivo que levou à prisão de várias pessoas, a maioria familiares próximos de Armando Javier Rotela, líder do perigoso clã Rotela, que opera em conjunto com a guerrilha. Entre esses indivíduos, estão irmãos e até a mãe do líder do grupo, que está detida em uma área de segurança máxima em Emboscada. Segundo estimativas da polícia, esta operação deixa praticamente todo o círculo íntimo de Rotela atrás das grades. A operação massiva, que durou dois dias consecutivos de operações, foi realizada após um exaustivo processo de inteligência.
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